terça-feira, 24 de agosto de 2010

O celulóide

John Wesley Hyatt utlizou, na tentativa de produzir bolas de bilhar para o concurso da empresa Phelan and Connely, diversos materiais. Em um dos experimentos, um corte em seu dedo fez com que o químico pegasse um pouco de colódio para colocar sobre a ferida. Ao abrir o armário, ele percebeu que o frasco tinha sido derrubado, e o álcool e éter de sua solução tinha evaporado, e o que restou se tornou uma “crosta” endurecida sobre a prateleira. Naquele momento ele percebeu que este material seria um bom substituto do marfim.

     O químico americano percebeu, depois de inúmeros experimentos e tentativas, que submetida a alta pressão e temperatura, uma solução de nitrato de celulose, álcool e cânfora podia ser moldada facilmente e com resultados de qualidade bastante destacada. Esse resultado foi patenteado pelo químico com o nome de celulóide, em 1870. Apesar da descoberta, Hyatt não conquistou o prêmio, pois a bancada da empresa julgou prejudicial o fato de se tratar de uma substancia potencialmente inflamável.
 
     Em 1870 a criação do celulóide originou uma empresa chamada “Dental Plate Company”, que mais tarde mudaria seu nome para “Celluloid Manufacturing Company”. O sucesso foi imediato e sua utilização abrangeu uma gama vasta de objetos, com principal destaque para as próteses dentárias e a utilização no início do avanço da fotografia e também das películas cinematográficas. O celulóide foi paulatinamente sendo substituído por tecnologias que tornassem a obtenção das películas mais barata, porém a qualidade também se perdeu, quando em relação à utilização do elemento patenteado por Hyatt.

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